Reta final da temporada, chegamos aos momentos de conclusões para todos os jogadores e seus decks. YuGiOh como conhecemos vai mudar para sempre no final desse mês que entra agora com os links, e estamos batendo na porta do torneio sulamericano de 2017. Apesar de tudo isso nós vivemos em um período no jogo em que muitos jogadores reclamam pelo fato do jogo ter virado Mono deck, jogue de Zoo ou perca, e muitas pessoas criticam isso e tentam fazer diferente. Aqui nesse artigo abordarei as últimas versões que estiveram jogando dos decks, para que você se planeje melhor. Sem mais delongas vamos direto ao assunto.

– Zoodiacs

      Não tinha como começar com outro, os Zoodiacs mesmo depois de 2 banlists (rato a 2, e Norden a 0) segue se demonstrando o deck a ser batido e o mais forte de todos. Hoje o deck está mais focado em um jogo cadenciado e mais dependente do normal summon, apesar da Zoodiac Barrage ser um a mais. A versão pura tem a vantagem de ter muito espaço para cartas diferentes aparecerem como Enemy Controller, o destaque dos outros continentais, My Body As a Shield, e a mais nova Shuffle Reborn. A idéia de com qualquer monstro Zoo você fazer um Zoodiac Drident e um Zoodiac Hammerkong e ainda com o auxílio de mágicas e armadilhas te defendendo até seu próximo turno, faz com que o deck tenha uma consistência absurda e uma defesa perfeita para o cenário competitivo atual. No lugar de draws e draws e loop de Daigusto Emeral, o deck se tornou uma fortaleza da consistência garantido que sempre tenha jogada ou impeça o oponente de jogar. As cartas recém adicionadas ao deck como Shuffle Reborn e Soul Charge auxiliam o deck contra cartas de destruição como Torrential Tribute, Ghost Ogre & Snow Rabbit, o próprio Drident e o Master Peace, fazendo com que mesmo sendo um deck de normal summon, nunca passe com campos simples.

– Zoodiac True Draco

      Algumas pessoas podem pensar que não há tantas diferenças já que ainda leva os Zoodiacs no nome, porém com uma média de 14 cartas diferentes no deck, sim existem muitas, e as interações também mudam. A importância do Zoodiac Ramram se torna quase um dependente. Apesar de adicionar explosão e força ao deck, torna ele um pouco menos inconsistente. Abusando do seu único True Draco, Master Peace, o deck também consegue usar o Baobaboon, para corrigir mãos e fazer o M-X-Saber Invoker, já que fácilmente é destruido por Torrentiais, Dark Holes, Dragonic Diagrams, até o próprio Drident. Outro combo muito forte que o deck tem é a interação do Blackwing Zephyros com a Dragonic Diagram, fazendo ela poder ser usada 2x com a mesma carta. Com um pouco de consistência a menos e um tanto de poder de ataque a mais, é aquele típico deck que quando abre com a mão certa não tem mais volta.

– True Draco Demise

      Esse deck também tem topado mas em menor quantidade, e pode ser aquele deck que pode surpreender. Com a diminuição de uso das Ash Blossom & Joyful Spring e o aumento de uso da My Body As a Shield, o True Draco ganha muito espaço. Suas armadilhas quando ativam no cemitério para destruir monstros não podem ser negada pela My Body, fazendo com que apenas o Master Peace fosse um alvo real, o que é facilmente contornável. Sem as Ash Blossom também suas Card of Demise surtirão mais efeito já que irão resolver mais vezes. Skill Drain e Monarchs Stormforth são cartas que estão a 1 mas podem fazer a diferença. Não que seja nesse bloco, mas em alguns outros lugares existem versões com HandTraps sem a demise e usando das Windwitchs para ter inícios mais fortes. As versões sem Dragonic Diagram e fazendo com que o oponente começa estão crescendo no uso mais e mais, já que a sexta carta é totalmente relevante.

– Invoked

      Já falando das Windwitchs, nada como o deck que nasceu para ganhar do Zoodiac resurgir das cinzas para enfrenta-lo novamente. Invoked tem uma match-up infernal contra o Zoo, ainda mais pela facilidade de fazer Invoked Raidjin e Invoked Mechaba. O deck faz com que os My body do oponente se tornem quase que inúteis já que as principais fusões não destroem. A possibilidade de usar Kaijus e isso se beneficial ao deck faz com que ele não tenha um jogo ruim contra os True Dracos. O seu combo principal no formato é polêmico, já que é dependente da carta mais forte contra o deck, a Ash Blossom, para fazer um Invoked Purgatrio para dar OTK, e como isso? Deck cheio de Books of Eclipses e Quaking Mirror Forces faz com que os Zoodiacs fiquem sem as Whiptails de materiais e muitos xyzs sem defesa, fazendo com que o Purgatrio de fure as defesas e de altas quantidades de dano.

      Apesar da fraqueza contra a Ash Blossom, o deck usa muitas cartas poderosas que podem ser paradas pela Ash, fazendo com que seu oponente tenha péssimo tempo sendo que apenas pode ser usada uma por turno.

– Dinossauros

      Apesar de não estar nos tops continentais, segue sendo um deck muito perigoso. O principal motivo de ele não ter topado acredito ser a sua inconsistência, porém nada como uma build montada do jeito certo e já prevendo as mãos ruins. Agora com a jogada se tornando popular, fazer com apenas 1 Soul Eating Oviraptor a negação de duas cartas melhora bastante o deck, fazendo o Denglong, First of the Yang Zing com Nine Pillars of the Yang Zing e em seguida o Herald of Arc Light, dando mais oportunidade para o deck jogar. O deck está em constante evolução e aprimoramentos, porém da mesma forma do True Draco, ele compensa a inconsistência com poder de explosão.

– Paleozoics

      O deck que mais sumiu ultimamente, apesar da queda da grama (Esse Jardim Parece Mais Verde), esse não foi o fator principal. A dificuldade para lidar com o Master Peace chega a ser ridícula, muitas vezes ele se torna totalmente imortal para o deck. Porém nessa reta final de disputa por pontos para o mundial, o jogador alemão Joshua Schmidt conseguiu sua vaga para o Mundial usando apenas o seu Paleozoic. Teria ele conseguido a build que corrige esse problema contra os True Dracos? O deck tem um confronto contra o Zoodiac relativamente fácil, então pode ser sim um deck que apareça no torneio.

      Creio que esses são os 6 principais decks que veremos no continental (graças a Konami que tirou o Magician) e todos eles tem chances de aparecer forte. Aqui dei uma pincelada no que os decks se tornaram nessa reta final de temporada, e que poucas coisas podem mudar para o Continental Americano e para nós principalmente o DSC de Julho. Desejo a todos os jogadores um ótimo Continental e nos vemos lá!

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