Turbo Duel – F.A.

07/08/2017 Hugo Fukuda

2017-08-07

      Fala galera do blog! Essa semana temos o lançamento de Code of the Duelist, e com ela uma nova leva de decks exclusivos! Um deles é o F.A., e dele que falaremos hoje. Então sem mais delongas, vamos ao que interessa!

– O archetype

      O nome F.A. muito provavelmente vem de Formula Athletes, seguindo a lógica dos U.A., ou Ultra Athletes. Como o nome já diz, os F.A. são baseados em corridas, sendo que os monstros são um carro de Fórmula 1 e uma moto, enquanto que as mágicas são elementos das corridas, como o circuito. Os monstros ganham ataque a partir do level deles, simulando as marchas de um veículo. E ganham algum tipo de proteção de monstros de level ou rank menor que o deles, simulando a alta velocidade que os fazem imunes a quem é mais lento que eles. E ao alcançarem um certo nível eles ganham um segundo efeito.

  • Monstros:

FASonicMeister-COTD-EN-C-1E      Os dois primeiros membros do deck são o F.A. Hang On Mach, baseado em uma moto de corrida, e o F.A. Sonic Meister, baseado em um carro de Formula 1. Ambos ganham um boost de 300 de ataque para cada level que eles tiverem. A moto tem proteção de efeitos de monstros ativados com level menor que o dele, e quando seu level se torna 7 ou maior ele se torna um Masked HERO Dark Law, banindo qualquer carta do seu oponente que iria para o GY.

Já o carro ganha proteção por batalha de monstros de level menor que o dele, e ao alcançar o level 7 ele pode atacar duas vezes por turno. A primeira vista temos um monstro ofensivo e um defensivo, dando um certo equilíbrio para o que esperar dos próximos monstros.

  • Spells

  FACircuitGrandPrix-COTD-EN-C-1E    Fechando as cartas do deck, temos a F.A. Circuit Grand Prix e a F.A. Downforce. A primeira nada mais que do que uma mágica de campo baseada na pista dos F.A.. Na arte é interessante notar que a pista fica dentro do U.A. Stadium, provado pelo telão ao fundo que apresenta a foto de um monstro com design bem parecido dos U.A.,  provavelmente relacionando os dois archetypes.

      Ele conta com um efeito que aumenta em 2 o level dos F.A. durante as Battle Phase, outro que uma vez por turno te permite comprar uma carta caso um F.A. destrua um monstro por batalha, e um último efeito que te permite buscar uma carta F.A. caso o campo seja destruído, exceto o próprio campo. A segunda mágica é uma quick-play que aumenta o level de um F.A. no campo em 2 até o final do turno, e conta com um efeito de GY que você pode bani-la para aumentar o level de um F.A. no campo até o final do turno. Efeitos bem simples que interagem com os propósitos do archetype.

– Análise

FADownforce-COTD-EN-C-1E (1)      O maior problema do deck no momento é encontrar boas formas de como aumentar o level dos monstros, para assim ter acesso ao segundo efeito de cada um e aumentar também o espectro da proteção deles. A F.A. Downforce não aumentar o level em definitivo torna esse trabalho tão difícil, já que o último archetype que usou uma mecânica semelhante de level, as Fortune Lady, também não tinham formas de alterar seu level decentemente, fazendo com que focasse o uso das Fortune Ladys com outros propósitos. O campo também não ajudou nesse ponto por dar o aumento de level somente na Battle Phase, o que pode vir a ser um problema já que aparentemente nem todos os efeitos dos F.A. serão importantes somente na Battle Phase. O campo também sofre com o fato de não poder buscar ela mesma, como a Kozmotown faz, o que a torna um alvo fácil para as removals de mágicas e armadilhas genéricas.

      Entretanto, os monstros parecem promissores. Serem do tipo máquina permite acesso a cartas como Gear Gigant X e Iron Call, por exemplo; terem algumas formas de mudar o level, pelo menos momentaneamente, permite acessar monstros Xyz de rank 4 ou mais, dentre eles Cyber Dragon Infinity; os efeitos adicionais de cada um também são bons, sendo somente minimizados pela dificuldade de alcançar o level necessário. Além disso, um ponto que me deixa triste é que eles são um archetype a parte dos U.A., o que permitiria usar os suportes já existentes do deck. Entretanto, por causa da arte do Circuit Grand Prix espero que existam interações futuras entre os dois decks. Deixem o homem sonhar, né.

Resumo da ópera

COTD-en_G

      São apenas 4 cartas, dificultando fazer uma análise mais a funda do potencial do archetype, mas apesar da ideia em que se baseia o deck, que eu gosto muito, o nível das cartas do archetype já mostram que eles serão as exclusivas secundárias desse ano que se segue. Mas nada impede que, no futuro, o deck não se torne pelo menos um for fun viável, já que a mecânica Link não afeta a jogabilidade do deck. Então é isso galera, esse foi o primeiro review dessa coleção. O que esperar desses pilotos de alta velocidade e suas manobras ousadas?

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feito por F E R A