Fala pessoal do blog! Dando continuidade à nossa semana casual venho falar de um deck saído diretamente do anime, mais especificamente do último filme The Dark Side of Dimensions: os Cubics! Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa!

– O conceito de casual

      Vocês devem se lembrar que um tempo atrás nós aqui do blog fizemos uma semana explicando alguns conceitos do jogo, e um dos artigos, mais especificamente o do Rodrigo, explicava o que um deck precisava ter para ser meta ou não. E uma das características mais importantes é a consistência. Logo, para mim, a principal característica de um deck casual, além de ser divertido, é não ser consistente, caso contrário ele seria meu deck principal. E mesmo um deck casual precisa de uma condição de vitória, e de longe o mais divertido é dar OTKs a torto e a direito. O deck de Cubic une esses dois conceitos muito bem, e por isso que é dele que eu vou falar!

– O deck de 10 Garnets

Main Deck (40) Monsters (19) 1x Blade Garoodia the Cubic Beast 1x Buster Gundil the Cubic Behemoth 3x Crimson Nova the Dark Cubic Lord 1x Dark Garnex the Cubic Beast 3x Duza the Meteor Cubic Vessel 2x Geira Guile the Cubic King 1x Indiora Doom Volt the Cubic Emperor 1x Maxx “C” 2x Summoner Monk 3x Vijam the Cubic Seed 1x Vulcan Dragni the Cubic King   Spells (18) 3x Cubic Karma 2x Cubic Wave 3x Dark World Dealings 2x Foolish Burial Goods 3x Twin Twisters 1x Reasoning 1x Monster Gate 1x Upstart Goblin 1x Raigeki 1x Recurring Nightmare   Traps (3) 1x Cubic Rebirth 2x Unification of the Cubic Lords

Extra Deck (15) 1x Crimson Nova Trinity the Dark Cubic Lord 1x Abyss Dweller 1x Tornado Dragon 1x Castel, the Skyblaster Musketeer 1x Gagaga Cowboy 1x Gagaga Samurai 1x Number 103: Ragnazero 1x Number 82: Heartlandraco 1x Number 39: Utopia 1x Number S39: Utopia Prime 1x Number S39: Utopia the Lightning 1x Superdreadnought Rail Cannon Gustav Max 1x Number 81: Superdreadnought Rail Cannon Super Dora 1x Ghostrick Dullahan

       A  principal força do deck é, de longe o Crimson Nova the Dark Cubic Lord, que graças ao seu efeito é imune aos efeitos de monstros como Zoodiac Drident ou Master Peace, the True Dracoslaying King, e te permite atacar duas vezes por turno caso ele destrua um monstro por batalha com os seus respeitáveis 3000 de ataque. Por último, na End Phase ele causa um dano de 3000 em ambos jogadores.

      A segunda carta mais importante é o Duza the Meteor Cubic Vessel, que envia um Cubic do seu deck para o cemitério, sendo essas cartas geralmente a Cubic Karma ou a Unification of the Cubic Lords. A primeira porque no cemitério ela funciona como uma Interrupted Kaiju Slumber, permitindo buscar um monstro Cubic do deck ao custo de banir ela de lá; a segunda porque ela te permite invocar um Cubic de nível 4 ou menor ignorando as condições de invocação caso um Cubic do campo seja enviado para o cemitério. A Foolish Burial Goods é vital para o deck por fazer o mesmo papel, lembrando que nenhuma das duas cartas tem limitação de uso por turno. Tanto a Reasoning quanto a Monster Gate faz um papel semelhante ao Duza de enviar as mágicas e armadilhas para o cemitério, mas devido ao pouco controle de ambas 1 cópia da Recurring Nightmare te permite resgatar os Crinsom Novas que aparecerem no meio do caminho.

      Cubic Karma, inclusive, permite OTKs pelo seu efeito na mão. Quando ativada você pode enviar até 3 Vijam the Cubic Seed da sua mão ou deck para o cemitério, e para cada um dar um bônus de 800 de ataque para um Cubic do campo. Um simples Duza fica com incríveis 4000 de ataque, que combinados com outra carta do deck pode gerar uma vitória. A última peça é a Cubic Wave. Ela faz com que você dê alvo em dois monstros, um Cubic seu e um monstro do oponente, o seu monstro tem seu ataque dobrado enquanto o do oponente tem o ataque cortado pela metade. De repente aquele Duza inocente está batendo com 8000 de ataque. E ela não tem restrição de quantas por turno, então as coisas podem escalar bem depressa.

      Mas o maior problema do deck se origina na sua principal carta: na condição de invocação do Crimson Nova. Ele exige mostrar 3 cartas Cubics diferentes na mão para sua invocação, o que te obriga a ter, contando ele, 4 Cubics na mão. E para ter esses nomes diferentes é preciso usar alguns Garnets no deck. Com exceção do Duza, do Crimson Nova e do Vijam, todos os Cubics exigem tributar uma quantidade de monstros Cubics do campo proporcional ao seu nível, e apesar de terem alguns efeitos interessantes, nenhum vale de fato o esforço de invocação.

      Geira Guile the Cubic King, Vulcan Dragni the Cubic King e Indiora Doom Volt the Cubic Emperor causam 800 de dano caso sejam invocados da mão, o que pode ajudar já que o deck naturalmente causa uma grande quantidade de dano. Blade Garoodia the Cubic Beast e Buster Gundil the Cubic Behemoth tem ataques extras por turno, e quando invocados da mão ganham um interessante bônus de ataque. O Extra Deck é bem arbitrário. Com exceção dos rank 4 principais e a dupla dos trens Number 81: Superdreadnought Rail Cannon Super Dora e Superdreadnought Rail Cannon Gustav Max, você dificilmente usará as cartas nele. Até mesmo o Crimson Nova Trinity the Dark Cubic Lord dificilmente deveria ser feito.

– Resumo da ópera

      Apesar da grande inconsistência do deck, ele bizarramente tem uma matchup bastante boa contra o atual metagame que muito se baseia em efeitos de monstro para se proteger. Tanto é que no formato de lançamento de Raging Tempest alguns jogadores se destacaram em torneios fora do Brasil. Além disso, uma das coisas que mais me diverte nesse deck é justamente sua inconsistência, pois ao mesmo tempo em que existem mãos que você simplesmente atropela o oponente, tem outras que você só aceita a derrota com os seus vários Cubics que não podem ser invocados, te deixando sempre com aquela sensação de que uma carta vai virar tudo. Cada um tem um conceito de deck casual, o meu foi esse, o do Rodrigo foi o divertido com a força, qual será o seu? Quais decks vocês gostariam de ver no futuro desta série? Envie seus comentário e sua sugestão poderá estar em um próximo artigo. Nos vemos lá!

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