Report – Regional CIBR

27/11/2017 Hugo Fukuda

2017-11-27

      Eae galera do blog! Como todos viram no domingo tivemos o último regional do ano, com transmissão ao vivo no nosso canal, e até com a minha ilustre presença como jogador e não juiz. Mas como vocês querem saber de como foi o torneio, sem mais delongas, vamos ao que interessa!

– O Regional

      Contamos com a ilustre presença de 74 bravos jogadores que foram disputar as 16 vagas para o nacional do ano que vem e dos 8 playmats do formato. Desses 74, 19 jogaram de Pendulum Magician, 18 de Spyral e 7 de Trickstar, os três decks mais bem representados. E é importante dizer isso, pois foram justamente esses três que formaram quase todo o top 8 do regional. Isso mesmo, quase todo o top 8.

O top após 7 rodadas foi formado pelos seguintes jogadores:

  1. André Satoshi Fuji – Spyral
  2. Victor Ferreira Dias – Magician
  3. Rodrigo de Oliveira – Spyral
  4. Lucas Kenji Kurokawa – Trickstar
  5. Diego Pradel Seixas – Magician
  6. Marco Roberto Batalha – Infernoid
  7. Alexandre Baptista Silva – Trickstar
  8. Eric de Jesus Lima – Magician

Evenly_Matched      Como vocês podem ver, existe um estranho no ninho: Marco Batalha conquistou o seu playmat e sua vaga utilizando um Infernoid com algumas peculiaridades. A lista inteira dele, e dos demais jogadores, serão analisadas pelo Botacin no decorrer da semana, mas diferente do que muitos esperam, não foi um Infernoid de 60 cartas. E como eu já havia previsto no metacall, o Spyral e o Magician foram os decks dominantes do torneio, o que levou para diversas mirror matches durante o torneio. A popularidade da Evenly Matched também foi grande, e bastante efetiva, já que ambos Spyral e Magician costumam perder muitos recursos após tomar essa armadilha.

      O Trickstar está se provando cada vez mais uma forte opção para o meta atual. Diferente do Invoked, o deck conta com jogadas que não dependem de uma carta especifica, mesmo que suas principais partam do normal summon da Trickstar Candina.

      Não consegui levar o playmat pra casa, mas voltei com uma vaga para o Nacional e com a certeza de que no Brasil o Magician será tão popular quanto o Spyral, diferente do que acontece lá fora (nas minhas 7 rodadas eu não enfrentei nenhum), o que pode tornar algumas opções de decks anti-Spyral aqui inviáveis.

– O campeão

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Monstros (24):
3 Ash Blossom & Joyous Spring
1 Maxx “C”
1 Psy-Frame Driver
3 Ghost Ogre & Snow Rabbit
3 Psy-Framegear Gamma
1 D.D. Crow
1 Blackwing – Gofu the Vague Shadow
1 Spyral Quik-Fix
1 Spyral GEAR – Drone
3 Spyral Super Agent
2 Spyral Tough
2 Spyral GEAR – Last Resort
1 Spyral Master Plan
1 Spyral Sleeper

Mágicas (16):
3 Terraforming
3 Spyral Resort
3 Double Summon
1 Reinforcement of the Army
1 Spyral GEAR – Big Red
1 Soul Charge
1 One for One
1 Foolish Burial

Armadilhas (3):
2 Spyral MISSION – Rescue
1 Spyral GEAR – Utility Wire

Extra Deck (15)
2 Spyral Double Helix
1 Link Spider
1 Proxy Dragon
1 Binary Sorceress
1 Tri-Gate Wizard
1 Ningirsu the World Chalice Warrior
1 Decode Talker
1 Firewall Dragon
1 Borreload Dragon
1 Lyrilusc – Recital Starling
1 Sylvan Princessprite
1 Number 41: Bagooska the Terribly Tired Tapir
1 Ancient Fairy Dragon
1 Psy-Framelord Omega

Side Deck (15)
2 Solemn Strike
1 Solemn Warning
1 Gameciel the Sea Turtle Kaiju
1 Kumongous the Sticky String Kaiju
1 Thunder King the Lightningstrike Kaiju
1 Interrupted Kaiju Slumber
1 Raigeki
1 Dark Hole
3 Cosmic Cyclone
3 Twin Twisters

    André Satoshi, conhecido também como Mudo por sua personalidade, já é conhecido por quem acompanha nossos torneios recentes, mas nem por isso vamos deixar de falar do deck dele. Pelas palavras do próprio jogador, o seu deck de Spyral não tinha nada fora do padrão. Psy-framegear Gamma, Ghost Ogre & Snow Rabbit, Ash Blossom & Joyous Spring e Maxx “C” foram as hand traps escolhidas, além da 1 cópia de D.D. Crow que muito provavelmente estava sendo mais usada para realizar o combo do Tri-Gate Wizard do que para alguma matchup especifica.

      E de fato, ele prezou pela consistência. A maioria dos jogadores de Spyral decidem por utilizar Ib the World Chalice Priestess por conta de seu efeito de proteção. Entretanto, algumas vezes não se é possível fazer a Ib no final do combo para se linkar ao Tri-Gate por conta de sua restrição de invocação, e muitas vezes o Proxy Dragon acaba sendo utilizado no meio do combo. Sabendo disso, André optou por utilizar a Binary Sorceress em seu lugar, diminuindo essa inconsistência no deck.

No fundo a lista escolhida por André mostra o quanto o formato atual se encontra bem estabelecido, facilitando para os melhores jogadores se destacarem. Parabéns por seu resultado neste torneio!

– Resumo da ópera

      Para alguns esse regional foi uma preparação para os últimos torneios do ano; neste fim de semana teremos o YCS Buenos Aieres, e com certeza alguns jogadores brasileiros irão nos representar lá, e ainda teremos a última etapa do DSC 2017 agora em Dezembro, com o torneio para os classificados e algumas surpresas mais para vocês virem nos encontrar aqui em dezembro.

Apesar de não ter contado com um grande número de jogadores, o regional foi um ótimo teste para quem precisava, representa muito bem como o formato se encontra atualmente e foi uma experiência muito boa para quem está dando seus primeiros passos no cenário competitivo. Não deixem de seguir nosso canal com mais informações sobre como foi o regional e sobre as novidades de final do ano da Duelshop! Até a próxima.

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feito por F E R A