Fala galera do blog! Como todos sabem, Circuit Break acabou de chegar em português, e com ele temos uma nova leva de cartas Vendread, aquele que provavelmente será o principal entre os archetypes exclusivos dessa temporada. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa!

– O que há de novo

     Para quem não viu, fomos apresentados a 4 novas cartas Vendread, sendo um monstro de efeito, um monstro ritual, uma mágica e uma armadilha. E essas cartas mudam bastante as opções que o deck já tinha graças a grande sinergia com as cartas de Shiranui (o que continua sedo real).

     Primeiro vamos falar sobre o monstro de efeito, Vendread Striges. Como todos sabem, os monstros de efeito seguem um padrão: um efeito de invocação do cemitério e dar um efeito adicional ao monstro de ritual que foi invocado utilizando ele do campo. No caso do Striges, a sua invocação é uma das mais fáceis: caso ele seja enviado para o cemitério, basta revelar uma carta Vendread da mão para ele voltar; isso inclui pagando custos como Uni-Zombie ou tributado para a Revendread Origin. O efeito adicional para o ritual é de que sempre que ele batalhar você compra uma carta e descarta uma da mão. Mas o mais importante atributo desta carta é o seu nível, mesmo contando com respeitosos 2000 de defesa; ser nível 2 é extremamente relevante graças a próxima carta.

      É a mais nova armadilha do archetype. Ela te permite revelar um Vendread ritual da mão pra realizar um Ritual Summon utilizando Vendreads banidos com nomes diferentes cuja soma dos níveis seja igual ao do monstro revelado; mas a graça é de que os monstros são invocados de volta para o campo com face para baixo para serem tributados, garantindo assim o efeito extra para seu monstro ritual, sem contar que depois eles voltam para o cemitério para serem usados para rituais futuros com a Revendread Origin. Invocar os monstros virados para baixo são para evitar qu cartas que modifiquem o nível de um monstro atrapalhe seu efeito. O mais importante é a última linha que diz que você precisa poder realizar um Ritual Summon para ativar e resolver o efeito da carta, e apesar de parecer redundante ele tem um porquê: caso alguma coisa como Dimensional Barrier seja ativada em resposta a Reunion, essa condição impedirá que você simplesmente invoque os dois monstros de graça.

      Note que sem a existência do Striges  não teríamos uma combinação legal para ativar a Reunion. E, no longo prazo, níveis mais baixos são mais flexíveis do que níveis altos, como a mecânica Synchro já nos ensinou, o que significa muito provavelmente Striges será usado por um bom tempo.

      A próxima é o campo Vendread Nights. Ela tem dois efeitos: o primeiro te permite descartar uma carta para adicionar um monstro Vendread do deck para mão; o segundo, quando um Vandread destruir um monstro por batalha, te permite banir um monstro Vendread do cemitério para atacar mais um monstro em seguida. No papel, ambos os efeitos parecem bons, principalmente o primeiro. O problema é que graças ao Uni-Zombie mais Mezuki e as múltiplas Preparations of Rites e Pre-Preparations of Rites você tem fácil acesso a praticamente todos os monstros Vendreads do deck, tornando o seu uso redundante. Entretanto, Ancient Fairy Dragon pode ser facilmente acessada nesse deck, com ou sem o uso do Destrudo the Lost Dragon’s Frisson, o que pode tornar a Nights uma opção viável para o deck.

      Por último, mas não menos importante, temos o mais novo ritual do archetype, Vendread Chimera. Ele é um ritual de nível 5, mostrando ainda mais a importância do Striges com a Reunion, com 2300 de ataque e 0 de defesa. Apesar de ser mais fraco que o Revendread Slayer ele conta com um efeito de proteção, negando, uma vez por turno, a ativação de um efeito que destrua uma carta ao custo de banir um Zumbi do cemeitério. Ele conta com um segundo efeito que diminui o ataque e a defesa de todos os monstros do oponente caso ele seja tributado ou banido para realizar um Ritual Summon, o que pode fazer a diferença quando utilizado em conjunto com o efeito do Slayer para lidar com o campo do oponente.

– Resumo da ópera

      O deck continua jogando da mesma forma que antes: abusando da engine de Shiranui para fazer o setup necessário e acessando monstros como Psy-Framelord Omega para atrasar o oponente, ao mesmo tempo que conta com os Vendread como um reforço para isso; mesmo com o Chimera, o Slayer continuará sendo o seu ritual favorito, já que ele é o único que pode ser acessado com ambas as Preparations of Rites.

      O maior impacto é de longe causado pelo Striges e pela Reunion. O primeiro porque ele é um floater bastante confiável, seja para realizar rituais quanto para acessar monstros do Extra Deck, já que ele não considera como nem de onde ele está sendo enviado para o cemitério. O segundo porque torna o deck mais versátil, te dando uma opção para o mid e late game melhor do que a Burial From a Different Dimension, além de te dar acesso a um dos rituais com os efeitos extras durante o turno do oponente, fazendo com que seja mais difícil de lidar com os efeitos extras gerados pelo Vendread Revenants e Vendread Houndhorde.

      O nível das cartas lançadas na coleção para o deck é bastante bom, pois até as cartas de menor impacto (nesse caso a Vendread Nights, como já foi a Vendread Reorigin na última coleção) ainda são muito boas, o que pode fazer com que elas sejam utilizadas em alguma futura build com as novas cartas.

      Entretanto, a competição para um espaço no nosso metagame, por enquanto, está bastante ferrenha, mesmo com os Spyrals sendo nerfados pela lista. Nesse novo formato, muitas das estratégias do formato anterior como os Magician, os Invoked e os True Draco continuam em alta, e até alguns velhos conhecidos como o o Burning Abyss começaram a aparecer novamente no cenário competitivo.

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