O Futuro dos Dinossauros! Budgets e True Kings
Depois de um longo tempo sem escrever artigos, estou aqui trazendo talvez um dos que mais pessoas me pediram. Todos que me conhecem sabem que eu não sou o tipo de jogador que usa decks Estruturais, logo estranharam muito quando de repente me viram em um torneio usando um deck de Dinossauro, logo me perguntaram o porque, e todas as respostas será esclarecida nesse artigo.
– Por que dinossauros?
Apesar de já estarmos no final do ano e com pouco mais de 1 mês de formato ainda, esse dinossauro é bem relevante porque talvez seja uma das pedidas para o próximo formato em fevereiro, e com a ajuda de um preço possivelmente bem em conta, ele se torna um deck muito provável de aparecer nos torneios pelo Brasil todo.
Apesar da lista e dos cortes o Dinossauro é um deck que pode tanto dar aquele OTK quando fazer aquele controle, o que dá muito destaque ao deck, aqui nesse artigo comentarei um pouco como ele faz isso, quais builds são mais recomendadas, e quais as diferenças das duas builds, a Budget ou a Completa. Então dê uma lida nos cards de dino novamente pois agora voltaremos para a pré-história!
– Finalmente um Budget!
O Dinossauro desde que foi lançado sempre teve muito destaque em torneios com uma build nada barata(comparada ao deck structure anos passados), já que precisava de 3 Dragonic Diagram para dar seus absurdos combos de Babycerasaurus e Lithosagym. Agora que o Lithosagym está banido, a decklist dos dinossauros acabou por se tornar não tão unânime, fazendo com que tivessem diferentes opções, porém após muitos testes me veio a concluir que duas eram melhores que outras, cada uma por seu motivo, mas ambas jogando de uma certa forma meio semelhante. Dei uma mexida e caprichada para torna-la mais interessante e vim com essa budget específica. Vamos à decklist para explicar la melhor:
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– A Principal Jogada!
Apesar de ser conhecido como budgets, ele poderia tranquilamente ser conhecido como Survival’s End Dinossauro, já que a trap é a principal carta do deck e das jogadas. Com ela controlaremos o jogo de diversas formas enquanto trazemos grandes combos. Foolish Burial Goods e Paleozoic Marrella são as cartas que faremos jogar a Survial’s End para o cemitério, e caso nos comprarmos ela, poderemos combar tanto com os Paleozoic que renascidos quanto com os tokens do Lost World, dando bastante versatilidade para a carta.
– O Fator Gallim!
Talvez o que mais gente não perceba de início mas estranhe, é o fato de não usar o Jurrac Aeolo e sim o Jurrac Gallim, mas isso tem um motivo muito bom para acontecer. Jurrac Gallim é o único Dino Fire lv2 TUNER, o que faz com que tenhamos alguns combos muito interessantes com ele, já que para invocâ-lo precisamos remover 2 monstros, geralmente o Miscellaneosaurus e o Giant Rex, e se já tivermos um Baby ou Peti no campo, podemos usar o Gallim com o Giant Rex para fazer Coral Dragon, depois o Bebe com o Coral para fazer o Omega, fazendo o jogador comprar uma carta e futuramente tirando uma carta da mão do oponente, e ainda voltando o Miscella para o cemitério para extender suas jogadas!
Como é possível ver nessa build temos algo muito mais controle baseado no Conductor e na Survival’s End, logo é excelente para começar os jogos, porém não tão boa caso seja o segundo, e infelizmente para isso precisamos investir um pouco e dar um upgrade, e ir para a boa e velha True King Dinossaur, já que ela tem formas de tirar poderosos campos como o Spyral Sleeper. Vamos à decklist:
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– Os True Kings
Aqui creio que não há muita necessidade de explicar, já que o povo já está cansado de ver essa build, o foco fica mais em torno de ter mais monstros de fogo para ter mais possíveis chances de usar o Agnimazud, e para combar também destruindo o Bahrastos, fazendo fácilmente um True King of All Calamities logo após um Omega. A Instant Fusion também é um adendo interessante já que auxilia a ser aquele monstro a mais do atributo que falta para usar o efeito do True King.
O famoso combo do Zephyros, a ideia aqui é bem simples, juntar 2 Monstros lv4 no campo para fazer o Force Strix e adicionar o Zephyros para a mão e ai usar o efeito da Diagram para adicionar um Bahrastos ou Mariamne, depois voltar a Diagram para a mão e seguir as jogadas. Depois usar o Force Strix e o Zephyros para fazer uma Akashic Magician, podendo voltar um monstro do oponente caso ele tenha colocado na zona errada.
Em 2018 com a chegada da Extreme Force o deck teve ganhar mais potência com o novo dinossauro e algumas interações com as cartas de Shaddoll, mas isso fica para o futuro. Espero que gostem desse novo estilo do Dino e que vejam que com cartas baratas ainda é sim possível jogar competitivamente esse jogo, um abraço a todos!